quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A Canícula

Foi mais ou menos assim que as coisas aconteceram... Era o ano de 2007. Há aproximadamente dois anos havia saído de casa para morar sozinho, cortar o cordão umbilical, ter uma vida própria e poder ser realmente independente. Aluguei um singelo apartamento na zona sul da cidade, um pouco apertado, mas bonito, com moveis estilosos e uma sacada que a noite dava vista as bonitas luzes da metrópole. No começo achei o máximo ficar sozinho, levava mulheres de todo o tipo, acordava a hora que quisesse no domingo e ainda poderia receber os amigos em meu próprio espaço. Mas com o tempo logo percebi que esse tipo de vida acabava acarretando algumas obrigações domésticas que eu odiava fazer. Comecei a passar boa parte do meu tempo livre lavando roupas e arrumando a casa. Cheguei a contratar uma diarista algumas vezes, entretanto a má índole da pequena em furtar alguns pequenos objetos me fez recuar a esses tipos de contratação. Já não sabia o que fazer e quando o desespero começou a tomar conta de mim resolvi recorrer a minha última alternativa: minha irmãzinha Erika. Erika é minha irmã mais nova, três anos de diferença para ser mais exato. Em 2007 tinha acabado de completar seus 18 anos e encontrava-se, como costumava dizer, em seu auge. E de fato estava muito bela, com grandes seios e um gordo bumbum despertava o interesse de muitos de meus amigos. usava cabelos bem curtos que em conjunto com seu lindo rostinho acabava lhe rendendo as formas de uma menina-mulher. Desde pequenos nós sempre fomos muito próximos. Lembro que quando crianças corriqueiramente cumprimentávamos com selinhos; ela brincava dizendo que quando crescesse seria minha namorada. Aprontamos muitas situações divertidas quando mais novos, porém o tempo é cruel e assim que comecei a ter meu primeiro relacionamento sério nossa convivência se modificou. Deixamos de ser aqueles inseparáveis parceiros... Erika não recusou meu pedido e no mesmo dia veio a meu apartamento cuidar de minhas obrigações domesticas: lavou todas as roupas, arrumou a casa e ainda preparou um delicioso jantar.

A madrugada em que minha irmã e eu espiamos nossos pais

Aconteceu em uma madrugada de sábado. -Corre marcos, eles estão fazendo agora. – Murmurou Michele ao entrar em meu quarto, e sem demoras a segui por entre os escuros corredores da casa. Não dava para acreditar no que minha irmã me mostrara. Observando por entre as finas frestas da porta entre aberta do quarto de nossos pais, Michele e eu espiávamos escondido, o que até então eu duvidava: mamãe e papai fudendo alucinadamente; ela pulava e rebolava em seu cacete, mexia os seios e soltava gemidos que de onde estávamos conseguíamos ouvir. -Eu não te falei que dava pra ver?! – falou minha irmã antes de voltar sua atenção ao casal erótico que transava dentro do aposento. Era estranho presenciar aquilo, até porque mesmo sabendo que eles transavam ver com os próprios olhos me parecia mais uma inversão de realidades do que qualquer coisa, e o pior de tudo era o misto de estranheza que invadia meu corpo; um misto de nojo e excitação que me hipnotizou naquele momento e não me fez perceber minha ereção encostar na bunda de minha irmã, que estava em minha frente. -Ei tarado, pode virar essa pica pra lá. -Desculpa, não tive a intenção. Pelo menos rolaram mais uns dez minutos de sexo antes de papai começar a se contorcer e notarmos que ele havia gozado. -Eles podem querer usar o banheiro, vamos embora. E meio que dando pequenos gargalhadas Mia me puxou pelo braço nos guiando de volta a meu quarto. -Caralho!!! Como tu ficou sabendo disso? Tu fica espiando eles sempre? -Claro que não, só que um dia me acordei de madrugada com muita cede e acabei escutando eles fudendo. – explicou minha irmã enquanto amarrava os cabelos curtos. – E além do que, espiar o que os outros nunca vão te mostrar é uma arte. Michele, ou simplesmente Mia era assim; direta e tão sincera que chegava a assustar, ela é minha irmã mais nova, mas às vezes falava tanta coisa sobre sexo que parecia já ter vivido muitos anos a mais que eu. A garota era sapeca em relação ao assunto e quase tudo parecia ser ambíguo para ela, e devo confessar aqui que isso acabava reforçando meu imaginário, digo reforçando porque antes mesmo de ser safadinha sua aparência já colaborava para eu ter uma singela fantasia erótica com ela, pois Mia era uma verdadeira ninfeta bem magrinha e cheia de curvas, com seios pequenos e uma adiposa bundinha que me fazia pirar quando a rebolava. -Nossa tu ficou de pau duro naquela hora e ainda encostou na minha bunda. Tu não dispensa nem tua irmã. – não respondi nada, fiquei calado e envergonhado demais para tentar me explicar. – Lembra quando te peguei batendo punheta lá na casa da titia? -Vai dormir, já são quase duas da manhã. – Ordenei. -Espiar é uma arte maninho. Mia então rodou pelo quarto, chegou até a porta e voltou falando baixinho algo que só poderia sair da boca dela. -Se tu deixar eu te ver batendo punheta deixo tu ver qualquer parte de meu corpo.

Brigando com minha irmã, acabou acontecendo...

-Sai daqui seu filho da puta. O sapato voou pelo quarto me atingindo na cabeça. Juntei-o do chão e por pura vingança arremessei de volta, mas diferente de Clara eu não tinha uma boa pontaria. Errei. -OLHA VOCES DOIS... PODEM PARAR COM ISSO, SE EU ME ABORRECER VOU QUEBRAR A CARA DOS DOIS. – Mamãe entrou no quarto vociferando ameaças para nós. Mesmo nos clímax das pancadarias sabíamos que deveríamos parar quando mamãe se envolvia, ou seria muito pior. Clara tentou dissertar uma desculpa a seu favor. Mamãe disse que não queria saber e saiu do quarto, Clara a acompanhou tentando mais uma vez me queimar. Era a segunda vez só aquela semana, nem eu estava agüentando mais. Minha irmã mais velha era insuportável. Dificilmente passávamos uma semana sem nos espancar. Com aquela reforma em seu quarto acabei tendo que dividir o meu; o que não era nada fácil, aquela menina queria tudo a seu modo e acabava esquecendo quem era o proprietário do aposento. Mas entre socos e pontapés uma coisa eu nunca neguei; a beleza de Clara, ela era (e ainda é) uma caucasiana muito gata: dona de um belíssimo corpo; Tem uma Apetitosa grande bunda, que sempre me deixou sem graça; Os seios são médios e proporcionais para seu tamanho, uma perfeita obra da natureza eu diria; Já seu rostinho de princesa esconde a forte personalidade que carrega. Minha irmã é gostosa, admito. Mas isso nunca me fez desejá-la, ou bater punhetas pensando nela... Bem talvez uma ou duas vezes, mas nada além disso. A maior parte do tempo estávamos nos socando ou discutindo, assim era difícil enxergar algo de bom nela que não fosse seu belo corpo. Mas foi aquele mesmo dia em que as coisas começariam a mudar, e por incrível que pareça, foi por culpa dela. Eu estava em meu quarto, quando mamãe chegou me ordenando que arrumasse aquela bagunça. Eu retruquei, afinal não era o único responsável pela desordem, Clara também era. Mas não teve conversar, minha genitora era facilmente manipulada por minha irmã e acabei tendo que arrumar tudo. Mamãe saiu para trabalhar enquanto eu fiquei arrumado às coisas. Já Clara, hora ou outra aparecia na porta e ficava a me observar e dizer frases de gozação. Fiquei calado, uma hora minha hora iria chegar, e não é que chegou. Ao arrumar a gaveta de minha irmã notei um envelope debaixo de suas calças. Curiosamente retirei para ver o do que se trava e tive minha surpresa; enrolava um maço de dinheiros, contabilizando era o valor da mensalidade da faculdade de Clara.

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